Rm. 10.13Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” é uma citação da profecia constante em Jo. 2.32. Os trinitarianos costumam assumir que nessa citação Paulo estaria identificando Jesus como sendo o Yahweh do A.T., já que a palavra “Senhor” em Jo. 2.32 se refere ao Tetragrama, e Rm. 10.13 é comumente aceito como se referindo a Jesus.

Vamos analisar se a proposta trinitária tem amparo a partir da perspectiva de Paulo. Vamos ver se ele faz distinção entre um e outro ou se costuma intercambiar Jesus com Deus como se fosse o mesmo ser, ainda que pessoas diferentes (lembremos que “pessoa” e “ser” nem mesmo eram conceitos teológicos na época de Paulo, mas esse anacronismo é sugerido pela linha trinitária). Os versos 3 e 4 mostram Paulo falando que se deve conhecer a justiça de Deus e diz que Cristo veio para justiça de todo aquele que crê. O verso 9 deixa claro que esses dois referentes, “Deus” e “Cristo”, na mente de Paulo são tolamente distintos em termos de identificação pessoal, não somente em individualidade, mas também em naturezas. E não se está falando aqui de distinção pessoal (hipostática) do Pai e do Filho, mas de Deus e do Filho como seres distintos. Esse pequeno detalhe faz toda diferença, pois os trinitarianos costumam alegar que Deus é uma trindade, mas seletivamente restringem a identidade de Deus ao Pai, em vez da trindade, quando os versículos mostram a distinção entre Deus e Jesus. O verso 9 diz: “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Parece nítido que para Paulo um é Deus, e o outro é o ressuscitado por Deus. Logo, a natureza de um é imortal (Deus) e a do outro mortal (Senhor Jesus). Essa distinção é marcante na teologia de Paulo uma vez que ele tem a Deus como o imortal e invisível (I Tm. 1.17 “Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.”) e a Jesus como o que foi visível (I Co. 15.8 “E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo”) e mortal (At. 17.31 “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos”). Portanto, o Apóstolo conhecia as características distintivas entre Deus e Jesus. Ele considerava que a quem Deus ressuscitou foi o homem Jesus, o mesmo Jesus citado em Rm. 10.9, logo não tinha como ele os entender como sendo o mesmo Deus e por consequência o mesmo Yahweh. Desse modo, estava claro para o Emissário do Senhor que um é criador e o outro é criatura. Diante disso, mesmo Jesus recebendo o título de “Senhor”, nesse verso, é mais que óbvio que “Senhor”, até o momento, não é uma referência ao Deus a quem Paulo reconhece como “O Deus de nossos pais” (At. 13.17; 22.14, 24.14).

Voltemos um pouco e lembremos do questionamento surgido no verso 6 e 7, que implica em: “Quem trará do alto a Cristo?” e “Quem torna a trazer dentre os mortos a Cristo?”. É a partir da exposição de possível dúvida, que envolve o não acreditar na justiça de Deus, que Paulo diz no verso 9, “se… creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” e, aqui, então, cabe outra pergunta: Quem é o agente e quem é o paciente do ato da ressurreição que leva ao que crê obter a salvação? A resposta inapelável é: “Deus trará do alto Cristo” e “Deus torna a trazer dentre os mortos a Cristo”; justamente o “homem designado por Deus” descrito em At. 17.31. Logo, o agente da ressurreição é Deus.

Paulo nos orienta que a “justiça que é pela fé” é aquela que se deve crer como provida por Deus que a executou pela ressurreição de Cristo. No verso 9, portanto, Paulo mantém o conceito que permeia a epístola, como em Rm. 4.24b, 25 “…cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; 25 O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” É necessário crer em Deus como aquele que ressuscitou a Jesus. O Apóstolo, portanto, não tenta em momento algum descrever Jesus como sendo o Deus do Antigo Testamento.

No verso 10 se assevera: “Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”. Note que esse verso diz o mesmo de Rm. 4.24b,25: Deve-se crer em Deus que ressuscitou Jesus para nossa justificação/salvação. Assim, a crença de que Paulo fala é primariamente em Deus, visto que sem Deus não haveria a ressurreição de Jesus e não é possível crer no Filho sem que se creia antes no Pai. De modo que o Cristo não é um fim em si mesmo, mas um meio para se chegar a Deus (Hb. 7.20).

O verso 11 traz uma citação provavelmente baseada em Is. 45.17 e ali se tem como referência a Yahweh. A questão aqui é: Paulo está aplicando o texto a Jesus, o identificando pessoalmente como Yahweh? Ora, o verso de Isaías era aplicável à época do profeta a Deus, e não há razão para acreditarmos que tenha havido mudança nos tempos de Paulo, até porque ele sempre faz distinção entre Deus e Jesus, não só no capítulo 10 de Romanos, mas, em todos os seus escritos. O texto diz: “…Todo aquele que nele crer…”, mas “nele” quem? Parece impositivo, pela boa hermenêutica e não uma exegese restritiva, que a resposta é “cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus” (Rm. 4.24b). Quem ressuscitou a Jesus? O Deus a quem Paulo se dirige em oração em Rm. 10.1 em favor de Israel. Essa percepção explicitada por Paulo, mantêm, sem dificuldades, a percepção de que a citação de Is. 45.17 refletida em Rm. 10.11 é aplicável a Deus também no N.T.

Aceitar a justiça de Deus através de Jesus (tema do capítulo da epístola) é, antes de tudo, crer em Deus como aquele que enviou Jesus: “E Jesus clamou, e disse: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou” (Jo. 12.44), e nessa mesma linha Jesus diz em Jo. 14.1: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”. Vale destacar que, como se percebe, nem mesmo Jesus se identifica como sendo o Deus de Israel, por quê Paulo, que aprendeu dele, o faria em Rm. 10?

O verso 12 fala da ausência de distinção entre judeus e gentios, algo já predito que iria acontecer e que isso seria promovido por Deus também. Is. 65.1 é referenciado em Rm. 10.20 “Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui. Eis-me aqui”. Rm. 3.29 informa “É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente”. A pergunta que se faz pertinente aqui é: Como os gentios seriam alcançados por Deus? Como Deus planejou fazer chegar aos povos não judeus a palavra de sua Salvação?

Estamos relembrando esses fatos porque a leitura trinitária de Rm. 10 oblitera a presença de Deus nesse discurso escrito de Paulo, assim concluem que no verso 13, onde Paulo cita Joel 2.32, ele estaria falando de Jesus em termos pessoais, ou seja, entendem que Jesus é o próprio Yahweh, em vez daquele pelo qual as nações seriam alcançadas pelo favor de Yahweh. Por isso, cabe resgatar a presença de Deus nos textos para podemos fazer a leitura correta do verso.

Seria a citação do verso 13 uma referência direta a Jesus? O identificando como sendo o ser Yahweh? Não, não há razões contextuais para excluir a pessoa de Deus, que é citado no contexto do capítulo 10, e passar a considerar que se trata da pessoa de Jesus em uma designação (Yahweh) que é atribuída a Deus em todo o Antigo Testamento.

Diante disso, qual a relação de Jesus com o texto? Como já foi visto nesse capítulo de Romanos, Jesus é o agente passivo da ressurreição realizada por Deus para manifestação da sua graça salvadora aos que crerem. Logo, o verso não tem intenção de gerar identidade, mas relação. Deus fez algo e Cristo é a maior e absoluta expressão dessa realização.

Vale destacar que o próprio Jesus se reconhece como um representante de Deus: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais” (Jo. 5.43). As obras feitas por ele são do Pai: “As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim” (Jo. 10.25). Jesus chega a dizer: “eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou”. Note aqui que ele diz que veio de Deus, não simplesmente do Pai, como subconscientemente entenderia um trinitariano, mas o texto diz: “de Deus”. Ora, se ele fosse o próprio Yahweh pela citação que Rm. 10.13 de Jl. 2.32, certamente teria vindo dele mesmo. Não há como ele, se fosse o próprio Deus, dizer que não veio dele mesmo, visto que inapelavelmente seria o mesmo Deus do onde diz ter vindo. Não há como ele dizer que veio em nome do Pai, que é Yahweh, em cuja autoridade a sua vinda está, e ele mesmo supostamente podendo se identificar também como o próprio Yahweh, dizer que não veio em seu próprio nome: “eu não vim de mim mesmo”, “vim em nome de meu Pai”.(Jo. 7.28 c. Jo. 5.43).

Os escritores do Novo Testamento tinham perfeito conhecimento que Yahweh, enquanto Deus, é o Pai de Jesus, não o próprio Jesus.

Ex. 3.15 “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Yahweh Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração”.

At 3:13 “O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.

Qual é o nome do Deus de Abraão, Isaque e de Jacó descrito em Ex. 3.15 que glorificou a seu filho em At. 3.13? Certamente Yahweh. Então, Yahweh é Deus ou o Filho de Deus segundo a informação positiva das Escrituras?

Veja ainda At 5.30: “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.” Dois personagens de identificação distintas são descritos: 1) O Deus de nossos pais, e 2) Jesus, o ressuscitado. O nome do primeiro é Yahweh e o nome do ressuscitado não é Yahweh, mas Jesus. Ora, por que Jesus nunca é descrito como “O Deus de nossos Pais”, se ele também é Yahweh?

Talvez, ignorando o que foi dito até aqui, se requeira Rm. 10.14,15 para dizer que o texto realmente busca identificar Jesus com Yahweh. Mas, a pregação de que fala esses versos é uma pregação exclusivamente a cerca de Jesus, ou seja, ele é o único a ser apresentado na pregação referida? O verso 19 diz: “Eu vos porei em ciúmes com aqueles que não são povo” parece indicar que a pregação chegaria ao alcance de quem não conhecia nem mesmo a Deus logo, consequentemente, também a seu Filho; e Paulo segue citando Is. 65.1. Com isso o apóstolo demonstra que não intencionou excluir Deus, o Pai de Jesus, da referência a pregação. Como dissemos, não há como pregar um Filho sem se falar de um Pai; e não há como se falar de um ressuscitado sem se falar de quem o ressuscitou. Logo, não há como pregar a Jesus como Filho de Deus e Salvador sem que se pregue a Deus e seu plano de Salvação. Assim, é perfeitamente cabível a citação da pregação de Isaías 53.1 em Rm. 10.16: “Senhor (Yahweh), quem creu na nossa pregação?” e o verso de Rm. 10.17 fala em “ouvir a palavra de Deus”. Como se houve a palavra de Deus? Jesus responde: “Eu falo do que vi junto de meu Pai” (Jo. 8.38), também diz: “porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo. 15.15). Os discípulos e apóstolos foram também os transmissores dessa palavra a gregos e judeus também (At. 13.5 “anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus”).

Em decorrência dessa necessária contextualização, nesse ponto, talvez valha a pena trazer à baila como determinados textos proféticos são tratados no Novo Testamente, e se o propósito é sempre estabelecer uma identidade pessoal ou se os textos são tomados como paralelos em decorrência da situação.

Veja, por exemplo, Hb. 1.5: “Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?” A parte final desse verso é uma citação direta da parte inicial de II Sm. 7.14. Será que uma palavra especificamente dita acerca de Salomão, referenciada profeticamente a Jesus torna Jesus o próprio Salomão?

Veja outro caso, Ez. 34.23: “E suscitarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; ele lhes servirá de pastor.” Quem é esse único pastor? A resposta natural, hoje, será afirmar que é Jesus de acordo com Jo. 10.16! Mas, Jesus é Davi literalmente, ou o nome de Jesus é Davi considerando que o nome constante da profecia é Davi? Essa profecia gera uma identidade pessoal entre Jesus e Davi como sendo o mesmo ser?

Em Os. 11.1 encontramos: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho”. Esse verso que se refere textualmente a Israel no Antigo Testamento, mas é citado referindo-se a Jesus em Mt. 2.15 “E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho”. Afinal de contas, devemos entender que Jacó (Israel) é Jesus? Será que não é mais apropriado entender que o texto é citado como referência e não como asseverando identidade?

É fácil concluir que existe um sentido a ser considerado que não passa pela identificação pessoal. Caso contrário teríamos que admitir que Jesus é pessoalmente tanto Salomão, quanto Davi e Israel, ao invés de entendermos como uma representação paralela desses personagens bíblicos.

E isso não ocorre apenas com referência a Jesus na Bíblia. Em Ml. 4.5 está dito: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Yahweh”. A ideia corrente à época de Jesus era que Elias viria antes para preparar a chegada da era messiânica. Os discípulos indagaram a Jesus sobre isso em Mt. 17.10: “Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? 11 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;”. Além de não negar Jesus confirma que Elias realmente viria restaurar todas as coisas antes. A pergunta dos discípulos tinha uma razão de ser por que ninguém viu Elias, ninguém identificou Elias, ninguém se autoproclamou Elias. Como, então, teria se cumprido as Escrituras que dizem que Elias viria primeiro, se ele em pessoa não apareceu? Notemos que o texto profético não diz que seria um representante de Elias ou alguém que tivesse as características de Elias. O verso simplesmente estabelece textualmente que seria Elias sem dar maiores explicações, e por isso era Elias que era esperado aparecer.

Jesus esclarece aos discípulos, em outras palavras, que é preciso considerar que o texto de Ml. 4.5 não pretendeu dizer, como os interpretes da época pensavam, que Elias viria pessoalmente e se manifestaria ao mundo como tal. Jesus disse em Mt. 17.12 “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.” Diante do que Jesus falou, os discípulos entenderam tratar-se de João, o Batista. Ou seja, não houve espanto ao serem informados tratar-se de um representante. Ora, o próprio João Batista quando foi indagado: “És tu Elias? E disse: Não sou.” (Jo. 1.21). Logo, a única explicação cabível e aplicável na situação é que João Batista, apesar de não ser a pessoa de Elias era “o Elias que havia de vir” (Mt. 11.14). Lucas que escreveu seu evangelho depois de apurar os fatos (Lc. 1.1), ou seja, depois dos outros sinóticos, informa que João veio “no espírito e virtude de Elias” (Lc. 1.17), logo, a aplicação ipsis litteris da profecia prescrita em Ml. 4.5 não era a forma correta de entendê-la. Não era a pessoa de Elias que viria, mas um que o representaria.

Esses fatos que envolvem a pessoa de João Batista como conclusivamente um representante de Elias nos ajuda muito a entender textos usados pelos trinitarianos para dizer que Jesus é literalmente Yahweh. Ora, se João, enquanto Elias, veio preparar o caminho de Yahweh faz com que Jesus seja Yawheh?

João Batista é descrito pelos evangelistas como a “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho de Yahweh, endireitai as suas veredas” (Mt. 3.3, cf. Is. 40.3), e Jesus descreve-o como o Elias que “restaurará todas as coisas” (Mt. 17.11). Ou seja, tanto Is. 40.3 quanto Ml. 4.5 descrevem o mesmo evento: Elias viria endireitar as veredas para Yahweh e restaurá todas as coisas. Os trinitarianos não só admitem como defende que João Batista não é e não pode ser pessoalmente Elias, mas sim sua representação. No entanto, não seguem o mesmo paradigma profético no que se refere a Jesus, e, em vez de reconhecer Jesus como aquele que veio em nome de seu Pai, portanto, uma representação de Deus (como João era representação de Elias sem ser Elias) querem dizer que o nome de Jesus é Yahweh também, sugerindo que ele seria o mesmo Deus da profecia. Ora, dado que Jesus nunca se identificou como Deus, assim como João nunca alegou ser Elias, então, será que não seria um tratamento desuniforme e muitíssimo parcial considerar que João não é o mesmo Elias das profecias, mas considerar que Jesus é o mesmo Yahweh no texto profético em comento?

Essa análise de Ml. 4.5 sobre João Batista não ser Elias, apesar da profecia o tratar como tal, nos diz muito sobre as poucas profecias usadas pelos trinitários para tentar identificar Jesus como sendo Yaweh.

Se Rm. 10.13, ou o relato sinótico de que João Batista (Elias), pretendessem asseverar categoricamente que Jesus é Yahweh seria de se estranhar que aqueles todos que a época teria supostamente acreditado nisso, não o tratassem como Yahweh, e o continuaram tratando como o enviado de Deus, o filho do Altíssmo. Esse é mais um típico caso em que a interpretação trinitária fica descolada da realidade bíblica.

Esse é o fato Bíblico. Um trinitariano para compor algo além disso, terá que ignorar esses fatos e colocar a mente para trabalhar em prol da identificação de Jesus como sendo Yahweh, mas escrituristicamente isso não se sustenta.